Adriano Duart Adriano Duart - Tristeza Do Jeca

Nestes verso tão singelo
Minha bela, meu amor

Pra você quero contar
O meu sofrer e a minha dor
Sou quem nem o sabiá
Quando canta é só tristeza
Desde o gaio onde ele está

Nesta viola eu canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade

Eu nasci naquela serra
Num ranchinho beira chão

Todo cheio de buraco
Onde a Lua faz clarão

Quando chega a madrugada
Lá no mato a passarada
Principia um barulhão

Nesta viola eu canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade

Eu nasci naquela serra
Num ranchinho beira chão

Todo cheio de buraco
Onde a Lua faz clarão

Quando chega a madrugada
Lá no mato a passarada
Principia um barulhão

Nesta viola eu canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade

Lá no mato tudo é triste
Desde o jeito de falar
Pois o Jeca quando canta
Dá vontade de chorar

E o choro que vai caindo
Devagar vai-se sumindo
Como as águas vão pro mar

E o choro que vai caindo
Devagar vai-se sumindo
Como as águas vão pro mar