Adriano Duart Adriano Duart - Entre a Serpente e a Estrela

Há um brilho de faca
Onde o amor vier
E ninguém tem o mapa
Da alma da mulher

Ninguém sai com o coração sem sangrar
Ao tentar revelar
Um ser maravilhoso
Entre a serpente e a estrela

Um grande amor do passado
Se transforma em aversão
E os dois, lado a lado
Corroem o coração

Não existe saudade mais cortante
Que a de um grande amor ausente
Dura feito um diamante
Corta a ilusão da gente

Toco a vida pra frente
Fingindo não sofrer
Mas o peito dormente
Espera um bem querer

E sei que não será surpresa
Se o futuro me trouxer
O passado de volta
Num semblante de mulher

O passado de volta
Num semblante de mulher